Antes de falar sobre os meios utilizados para se preparar o material para a fabricação do tijolo ecológico, vamos falar sobre o ponto ideal de umidade da mistura.
A água exerce um papel importante na mistura do solo com cimento, hidratando o cimento, melhorando a trabalhabilidade e ajudando na compactação. A quantidade de água influência diretamente na resistência da mistura.
Mas qual a quantidade de água que devemos utilizar?
Infelizmente não conseguimos definir previamente de forma fixa e quantitativa a água em função de algumas variáveis, o tipo de solo é uma delas. Nos solos arenosos por exemplo se utiliza menos água que nos argilosos. Outras variáveis que impedem a utilização de uma quantidade fixa de água são a umidade natural já presente no solo, bem como a umidade relativa do ar. Então como definimos a umidade ideal?
Podemos definir com razoável precisão, das seguintes formas:
O aspecto visual da mistura deverá ser de uma “farofa úmida”
Teste da mão que consiste em três fases:
Pegar um pouco da mistura e apertar com força entre os dedos e a palma da mão. Ao abrir a mão o “bolo” deverá ter a marca deixada pelos dedos;
Conseguir quebrar o bolo ao meio sem desmanchá-lo; ( Outro meio de se verificar se não está muito seca)
Jogar uma das metades de uma altura aproximada de 1m, sobre uma superfície dura, ele deverá esfarelar-se ou se partir em vários pedaços, do contrário, a mistura estará muito úmida.
Outra forma prática é na própria máquina ao se compactar os tijolos. Por exemplo, arestas porosas e pouco coesas sinal de pouca água (ilustração). Ranhuras e fissuras no espelho do tijolo, bem como prega excessiva nos moldes, sinal de muita água.
A ideia aqui é buscar o teor de umidade ótimo a fim de ter o máximo de densidade possível da mistura de solo cimento pra determinado volume.
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